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4.

Sintomas e Recalque

Nos textos criados entre os anos de 1914-1916, Freud aponta elocubrações sobre o aparelho mental dos sujeitos e nos leva a entender que este os protege de si mesmos (de seus impulsos, fantasias e etc.) e, ao mesmo tempo, preserva partes que são banidas de seus conscientes.

Existe nesse sentido, uma defesa denominada de repressão/recalque que rejeita conteúdos e os mantém afastados da nossa consciência, ao mesmo tempo que os mantém próximos, nunca os silenciando completamente. Ou seja, aquilo que é enterrado vivo no inconsciente continuamente bate à porta da barreira da repressão/recalque e torna-se ameaça e promessa sempre presente do "retorno do reprimido/recalcado”.

A repressão/recalque, enquanto preserva inconscientemente o que é “demais para nós mesmos para suportarmos”, também nos exaure. Já que podem ocorrer formações substitutivas, como os sintomas, para os sentimentos/emoções reprimidos/recalcados.

Ou seja, a repressão/recalque tende a não se sustentar com o tempo e os sentimentos/emoções podem retornar de diversas formas, inclusive enquanto angústia e fobias. E como a psicanálise pode contribuir com o reprimido/recalcado?

Freud apontou inúmeras vezes que o objetivo da psicanálise era tornar consciente questões inconscientes, fazendo "retornar com segurança" ao sujeito em análise, aspectos/sentimentos/emoções de si mesmo que foram enterrados vivos e que ainda não morreram.

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