3.
Sonhos
Em Freud vemos o sonho enquanto um exemplo privilegiado de um processo primário, pois ele é acompanhado de uma diminuição das necessidades físicas e por um desligamento daquilo que possa vir a ser externo.
Freud usou os sonhos como ponto de partida para as associações livres que conduziam até as ideias inconscientes que se ocultavam atrás de sintomas e sonhos. Na perspectiva freudiana, entendemos que os sonhos retomam impressões de dias anteriores e têm a sua disposição os fatos mais primitivos de nossa infância, que ainda estão latentes em nosso inconsciente.
Além disso, conforme afirma Freud, sua essência é a de um desejo reprimido (des-ejo no caso do sonho de angústia). Contudo, existem processos que dificultam que se lembre o conteúdo dos sonhos, bem como que os percebemos sem deformações. Frente a isto, à técnica psicanalítica possibilita que alguns conteúdos dos sonhos sejam interpretados.